trabalhadores
de tecnologia
contra a precariedade

Nenhum trabalhador, por muito bom salário que tenha nem por muitas ofertas de emprego que receba, é a favor da precariedade, para si, ou para qualquer outro trabalhador!

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Luís montenegro e o seu governo não vão conseguir virar os trabalhadores uns contra os outros

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    carta aberta

    "Em algumas empresas tecnológicas, onde jovens engenheiros, informáticos nomeadamente, faziam questão de não assinar vínculos permanentes, porque o nível de procura era de tal maneira que os jovens queriam sentir-se livres para saltar de empresa em empresa."

    - Luís Montenegro

    Esta é uma carta aberta para que o Primeiro Ministro, a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e o resto do Governo PSD/CDS saibam de forma muito clara que nós, os jovens trabalhadores em tecnologias (informáticos e não só), somos contra a precariedade. Nenhum trabalhador informado, por muito bom salário que tenha nem por muitas ofertas de emprego que receba, irá alguma vez recusar um contrato sem termo, pois este não tem nenhuma desvantagem para o trabalhador, em relação a um contrato a termo certo. Como deve ser sabido por todos os trabalhadores, o vínculo efetivo a um trabalho nunca é (nem pode ser) uma restrição à liberdade do trabalhador de encontrar um novo trabalho, caso esse seja o seu desejo a qualquer momento.

    Para além disso, os abaixo-assinados querem informar o Primeiro Ministro de que, em vez de usar a nossa carreira como instrumento retórico em nosso detrimento, deveria antes contribuir para garantir que todos os trabalhadores estejam bem informados acerca de todos os seus direitos, para evitar situações lamentáveis como as que descreveu, em que os jovens informáticos agiram contra o seu próprio interesse, recusando um contrato permanente. Este é o dever de qualquer Primeiro-Ministro que se proclame Social-Democrata.

    É importante salientar que nós reconhecemos que a posição socioeconómica de um engenheiro informático, cientista de dados, gestor de produto, etc., não é a mesma que a posição de muitas outras profissões que, apesar de fulcrais para o funcionamento da nossa sociedade, obrigam a vidas muito mais difíceis. Isso não nos retira, de forma nenhuma, a capacidade de defender os nossos direitos, e os de todos os trabalhadores.

    Em solidariedade,

    Filipe Medeiros, 28 (ex-programador)

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